Geralmente, vivemos sem nos dar conta de centenas de ideias que temos sobre nós e sobre tudo o que nos rodeia. Por norma, só conhecermos de forma consciente uma pequeníssima fração das crenças que possuímos. Para a maioria das pessoas isso é um “não assunto”, um tema que não merece roubar tempo.
Acontece, que a maior parte das decisões que tomamos na vida - o que Fazemos, a forma como nos sentimos em relação ao que nos sucede – o que Sentimos, e o que achamos que poderemos criar – o modo como nos Vemos, está diretamente relacionado com as crenças que passámos a assumir em diferentes alturas da vida.
Se tivermos enraizado o hábito de nos vermos como pessoas competentes, o mais certo, é tomarmos decisões de forma mais assertiva e confiante do que se estivermos a passar uma fase em que duvidamos da nossa competência. Repare, que a pessoa e as competências são as mesmas, mas perante dois cenários de crenças, o que faz alterar os resultados é aquilo que acreditamos sobre o assunto.
Tudo isto parece muito óbvio e elementar, mas normalmente não nos damos ao trabalho de nos monitorizar e atuamos de forma automática, gerando resultados que não nos são favoráveis. As nossas crenças menos positivas limitam-nos, por isso são apelidadas de crenças limitadoras. Estas crenças podem-nos levar a boicotar o sucesso em qualquer área de vida e se queremos começar a livrar-nos delas, precisamos de lhes prestar atenção.
O ideal é começarmos por explorar as crenças que temos acerca de nós próprios.
Dedicarmos alguns momentos a refletir e começarmos a responder, desejavelmente, por escrito, a algumas questões relacionadas com o que pensamos sobre nós mesmos. Apresento a seguir algumas sugestões baseadas no inventário de crenças de Rha Goddess.
Devemos escrever as primeiras respostas que nos vêm à mente, sem as editar.
Que tipo de pessoa que somos? Analisar as palavras que utilizamos para nos descrever. São palavras bondosas, de crítica, de complacência?
Sentimo-nos bem com quem somos? Reparar se usamos expressões do género: “sim, mas...” ou “sim, exceto...”.
Sentimo-nos pessoas capazes? Prestar atenção se restringimos esse sentimento a algumas áreas específicas.
Consideramo-nos dignos? Esta resposta geralmente mexe connosco, podendo provocar um “claro que sim!” ou “no fundo, não...”. Em qualquer caso, convém observarmos o que a questão traz à tona.
Dizer 5 palavras que nos descrevam. Sim, eu sei, somos muito mais que 5 palavras, mas se tivéssemos de usar apenas 5, quais seriam?
Em que coisas somos realmente bons? Nesta questão, não há lugar para modéstias, é importante descrevermos tudo aquilo em que somos bons e analisarmos se somos capazes de assumir esses nossos atributos perante terceiros. Refletir sobre isso.
Em que coisas não somos bons? Ver como nos sentimos em relação às coisas em que não somos bom e se nos sentimos seguros a assumi-las perante terceiros. Refletir sobre isso.
Ficamos satisfeitos quando nos olhamos ao espelho? Aqui recomendo que usemos compaixão connosco e que nos olhemos nos olhos.
Confiamos em nós? Observar por que é que confiamos ou não.
Após refletirmos sobre estas questões, convém ver se reconhecemos a existência de mais alguma(s) crença(s) sobre nós e registá-la(s).
Este é um ponto de partida que podemos usar para começar a inverter algumas opiniões desfavoráveis que temos sobre nós e que muitas vezes nos impedem de alcançar os nossos sonhos e metas de vida. Após esse trabalho estar solidificado, estaremos prontos para analisar as nossas crenças sobre os Outros, sobre as nossas Circunstâncias Atuais, sobre o Mundo, sobre o Sucesso, sobre Algo Maior...
São pequenos passos que vamos dando com segurança, rumo a grandes alcances, em direção a uma Vida Extraordinária!
Não perca mais tempo, tome as rédeas da sua vida e concretize os seus sonhos! Comece a viver com mais sentido, seja mais confiante, alegre e abundante. Contacte-me, para eu o ajudar.
Irei acompanhá-lo no seu processo de transformação pessoal no qual se compromete a criar a melhor versão de si - uma versão mais consciente, feliz e realizada.
A única versão que deveria existir!
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