1329488914200619 Os pratos da balança
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Os pratos da balança




Uma das coisas que mais me fascina é compreender e dominar a arte da manifestação na vida. Sendo uma pessoa bastante focada e determinada, às vezes não compreendia por que razão, apesar de saber exatamente o que queria concretizar e quais os passos que deveria dar, mesmo assim ficava num impasse e não conseguia avançar para a meta que tinha em mente.


Depois de muito me auto analisar e estudar a fundo tudo o que me aparecia à frente sobre o assunto, comecei a perceber algo que até então me tinha escapado. Primeiro, compreender objetivamente que muitas vezes decidia um curso de ação e após ter decidido, a minha mente entrava em modo off, como se o processo já tivesse terminado. Inconscientemente, assumia que após ter descoberto uma forma de ultrapassar um obstáculo, que o caso já estava encerrado, esquecendo-me completamente de prestar atenção ao mais importante: a ação.

No fundo, sentia que não tinha de continuar a dar atenção à situação porque já sabia o que tinha de fazer, achando que saber o que tinha de fazer havia sido o meu grande desafio. Pensava que se já sabia o que tinha de fazer, era óbvio que, uma vez que se tratava algo que eu queria mesmo ver concretizado, certamente iria fazer! Mas, estranhamente, não era isso que acontecia... Apesar de saber perfeitamente o que era preciso fazer, nem sempre agia, ou melhor, nem sempre conseguia agir.


Sentia-me pessimamente, criticava a minha falta de concretização e não compreendia a minha incapacidade de ultrapassar a procastinação. Como é que uma pessoa empenhada e com vontade de ver algo concretizar-se, arranjava sempre uma forma de se boicotar, de adiar e não fazer? Era só uma questão de me levantar e fazer! Às vezes, até era algo que eu poderia fazer sentada em frente ao computador... Qual era o meu problema? Era preguiça? Não fazia sentido nenhum!


Finalmente, percebi o que se passava. As ações que eu havia tomado como algo simples de realizar (e que pensava que era só uma questão de as decidir fazer!!!), coisas banalíssimas, como enviar um email ou fazer um telefonema, afinal eram aterradoras para mim. Representavam novas ações, diferentes das habituais, que me obrigavam a sair da minha zona de conforto e esse é que era o problema. No fundo, não me tinha dado conta que desejava secretamente conseguir implementar mudanças espetaculares na minha vida, realizar várias transformações, sem sacrifício, sem sentir desconforto... Era bom, não era?

Era, mas isso não é possível. Se queremos transformar algo na nossa vida, não basta querer ou decidir, é preciso agir e para agir é necessário praticar ações diferentes das habituais, algo que nos causa SEMPRE algum desconforto.

Então é tudo uma questão de colocarmos o seguinte nos pratos da balança: o que é que nos pesa mais, a vontade de mudar ou a falta de predisposição para sentir desconforto?


Se a vontade de mudar for mais forte, apesar de termos pouca predisposição para sentir desconforto, mesmo assim iremos avançar. Praticamos as novas ações identificadas previamente e aceitamos ficar desconfortáveis durante algum tempo, pois sabemos que o que temos a ganhar supera esse desconforto temporário.


Se a falta de predisposição para o desconforto ganhar, significa que ESCOLHEMOS ter conforto em vez de operarmos uma mudança para melhor. Somos seres livres e temos sempre essa possibilidade de escolha, mas após vermos as coisas com esta clareza, geralmente, já não é tão fácil permanecer no estado que sabemos que desejamos mudar.


E o leitor, o que vai escolher a partir de agora? Quase aposto que sei, hehe.

 




Não perca mais tempo, tome as rédeas da sua vida e concretize os seus sonhos! Comece a viver com mais sentido, seja mais confiante, alegre e abundante. Contacte-me, para eu o ajudar.


Irei acompanhá-lo no seu processo de transformação pessoal no qual se compromete a criar a melhor versão de si - uma versão mais consciente, feliz e realizada.

A única versão que deveria existir!


Envie uma mensagem para mtp@ritapereiragomes.com


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