1329488914200619 Bye, bye perfeccionismo...
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Bye, bye perfeccionismo...

Atualizado: 26 de jan. de 2020




Esta semana tive oportunidade de perceber que, finalmente, o perfeccionismo já não mora por estas bandas. Woohoo...

Fui alertada para a existência de um erro ortográfico num dos meus posts numa rede social – faltava um acento numa palavra. Noutros tempos, uma coisa deste género seria o suficiente para ficar bastante chateada comigo, assumindo que tinha feito algo de que me envergonhava. Mas hoje em dia, nah. Nem por isso...

Limitei-me a agradecer a indicação e a rir-me do erro parvo que deixei passar. Que bom que era se só cometesse erros desse tipo! Quanto mais fizermos, maior é o risco... Além disso, como estou a ver pior, as letras miudinhas serão cada vez mais um desafio para mim. Mas ao mesmo tempo fiquei feliz com a minha reação, pensei logo como é fácil isso acontecer a qualquer um e adotei de imediato uma atitude de compaixão comigo mesma, sem dar demasiada importância ao caso. Gosto de coisas bem feitas e era melhor não ter acontecido, mas aconteceu, pronto! Neste caso, era um erro pequeno, mas isso era válido para qualquer tipo de erro. Errar é humano e só não erra quem não faz.


Isto fez-me perceber o quanto havia mudado ao longo das duas últimas décadas. Desde muito cedo me tornei bastante perfeccionista, achando que deveria fazer sempre tudo de forma impecável. Menos que isso, não era suficientemente bom para os meus parâmetros. Não que fosse demasiado exigente em relação aos outros (penso eu), essa exigência era sobretudo dirigida a mim própria, pois considerava o perfeccionismo uma virtude.

Só mais tarde passei a adotar o meu atual entendimento sobre o perfeccionismo. Vejo-o como uma forma mascarada de medo, medo de não sermos perfeitos aos olhos dos outros. Hoje em dia, escolho conscientemente não ser perfeccionista, deixando de ter necessidade de controlar todos os ângulos para ficar sempre bem na fotografia. Não, porque não gostasse de fazer sempre bem as coisas, mas porque é impossível fazer tudo perfeito e além disso, não ganhamos nada com essa busca obsessiva pela perfeição.


O perfeccionismo é um mecanismo governado pelo ego, numa tentativa de nos fazer sentir permanentemente com a obrigação de provar o nosso valor. Parte do pressuposto que não somos suficientemente bons e que precisamos de ser validados pelos outros. Somos perfeitos na nossa imperfeição e não precisamos que ninguém nos valide.


Importa salientar que, na minha perspectiva, há um grande diferença entre querermos dar o nosso melhor e sermos perfeccionistas. Quando damos o nosso melhor e não atingimos a perfeição, ainda assim conseguimos ficar satisfeitos com os nossos resultados e perceber que isso já foi bom, mesmo que desejemos fazer ainda melhor da próxima vez. Mas se formos perfeccionistas, nunca nos conseguimos pacificar com um resultado que não seja perfeito e isso faz-nos perder energia e entrar em dissonância.


Assim, valorizo a necessidade de fazer bem aquilo que fizer, só que essa necessidade já não parte do ego, mas sim de uma vontade genuína de dar o meu melhor e de me entregar de coração ao que estiver a fazer, seja o que for. Mesmo com eventuais faltas de acentos ortográficos (lol) e tantas outras falhas, ainda assim, faço-o com total empenho.

Tento lembrar-me que não sou perfeita, ninguém é. Todos cometemos erros e falhamos ocasionalmente, mas está tudo bem... Para a próxima, tentaremos fazer melhor!

 




Não perca mais tempo, tome as rédeas da sua vida e concretize os seus sonhos! Comece a viver com mais sentido, seja mais confiante, alegre e abundante. Contacte-me, para eu o ajudar.


Irei acompanhá-lo no seu processo de transformação pessoal no qual se compromete a criar a melhor versão de si - uma versão mais consciente, feliz e realizada.

A única versão que deveria existir!


Envie uma mensagem para mtp@ritapereiragomes.com


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